No centro do meu Universo existem os castelos da minha infância e que da areia geram montes e horizontes de descobertas interiores.
As rosas são a vista para o meu centro de formação, que se abre e reacende a todo o momento em que decido colocar-me em movimento.
Do dedilhar sábio e sabido da guitarra de Carlos Paredes, às histórias de fé e coragem de Zeca Afonso, o som conta-me a história deste corpo que também é este território.
A cronologia da História, na linha do tempo, tudo explica. Agora eu sei, que dos extremos poderá sair um equilíbrio.
A Portugalidade e a Ancestralidade de uma história que quando toca, toca mesmo, e que comove o mais ínfimo sentir que é anterior ao Ser promissor.
As raízes de Portugal, que sinto e canto… A história que me activa e me relembra que sou daqui, deste lugar repleto de uma conjugação perfeita entre os opostos.
Deste lugar, sou o Universo e acredito que existe um despertar colectivo.
Ressignifica-se uma história, para muitos adormecida. Para muitos, descomprometida.
E já não há caminho para trás. Adiante que há mar e terra para desbravar. Aqui, dentro de mim e de ti.
Adiante! Ala que se faz tarde!
Sara Rica