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Acreditar

Acredito que cada país tem um Coração e uma Alma e que, cada um de nós, está inserido numa consciência colectiva que, neste lugar no mundo, se chama Portugal.
Este consciente colectivo, que Todos representamos, transmite uma energia e adopta comportamentos de acordo com a consciência de cada um de nós.

Assim, sinto que podemos desenvolver acções e comportamentos, a partir de um lugar muito novo e único, e que ao mesmo tempo, contempla o resgate das nossas raízes e da nossa sabedoria antiga como povo.
Um lugar que se torna, por isso, um exemplo de ligação com a sua própria Natureza, assumindo um espírito colectivo de cooperação e de união e que expressa e assume a responsabilidade de mostrar algo novo, e nascido, dentro de cada um dos nossos corações.
Acredito que, por sermos este lugar especial no planeta, vamos conseguir ultrapassar toda esta situação de uma forma bastante criativa. Com muita fé, com muito amor e com muita solidariedade para com o todo, para com o Mundo.
Acredito que através dos círculos de confiança que vamos tecendo e criando, teremos sempre apoio para não nos sentirmos desamparados. Porque acredito que aquilo que acreditamos é aquilo que acontece.
Então, o convite é que fiquemos atentos, a todo o tipo de informação que possa chegar até nós, e que possa ressoar com os nossos medos e inseguranças. O convite é que tornemos estas mesmas emoções, os próprios indicadores de que é o momento de voltarmos ao nosso coração, perguntando-lhe, verdadeiramente – O que é que Eu acredito?

Porque aquilo em que nós acreditamos é aquilo que acontece.

E quando sentimos tristeza e ficamos com medo que outras coisas menos boas possam acontecer, e que possam até ir contra os nossos direitos humanos, precisamos de nos unir, expressar essas emoções, travar as nossas guerras interiores com orgulho e coragem e, depois disso, a partir desse espaço vazio, podemos voltar a acreditar.
Porque aquilo que nós acreditamos é aquilo que está a ser potenciado no mundo. E nós temos um papel muito importante aqui. E eu eu sinto a nossa força.
Estão muitos véus a cair, há muita ilusão a ser desconstruída, mas é da maneira que assim conseguimos ver melhor, a partir daqui, e perceber realmente o que verdadeiramente importa.
E o que verdadeiramente importa é a nossa essência e é o desejar voltar para ela.

Acredito que, todos juntos, vamos encontrar formas de não chegar a situações drásticas e de limite. Acima de tudo, porque aceitamos a realidade e assumimos a nossa responsabilidade.
Somos Portugal e eu sinto que há qualquer coisa de muito especial aqui, relativamente à força que há em nós e na nossa consciência e memória enquanto povo.
Depende da criatividade de cada um e de todos nós como um TODO. Juntos vamos encontrar soluções, sempre, dentro dos nossos corações.
Acredito nisto. E repito, as vezes que forem necessárias, a mim mesma.
Porque acreditar é muito importante e é isso que cura o nosso passado, que define e potencia o presente e é também o que cuida do nosso futuro.

Sara Rica

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